quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Olimpíadas 2016, em se tratando de medalhas, decepção total

Em se tratando de medalhas, decepção total
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro começaram com festa de arromba. Um show de luzes, músicas, danças e cores. Foi a melhor abertura de uma grande competição da qual me recordo. Mas a partir da abertura que mostrou um Brasil avançado e colorido, as coisas não andam bem dentro dos ginásios, das piscinas, das quadras, dos gramados de futebol, com poucas exceções.
Parece que nem o fato de estarmos em casa fez com que produzíssemos um pouco mais do que fizemos em outras Olimpíadas. A média continua a mesma. Uma boa exibição aqui, outra ali , mas de modo geral, só decepções. No judô onde esperávamos muitas medalhas, decepção total. Nas piscinas, poucas alegrias.

Prova de que o esporte no Brasil não tem apoio e que enquanto não for concretizada uma ação real de preparação para grandes atletas, jamais vamos sair da média melancólica de todas as Olimpíadas no que se refere a conquistas de medalhas. Faltam idealistas, faltam bons dirigentes, falta apoio real de nossos administradores. 
A Seleção Feminina de Futebol realmente merece aplausosE dentro dos gramados, só a Seleção Feminina de Futebol realmente merece aplausos. A masculina começou muito mal e não motiva torcedores e críticos mesmo após a vitória contra a Dinamarca e a classificação para a fase seguinte. Pelo visto, o sonho de Artur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro de ver o Brasil no Top 10, não vai se concretizar. Mesmo em casa, tudo indica, vamos ficar lá embaixo junto a países que não tem nem o tamanho nem a força financeira do nosso.
Não adianta gastar milhões de reais com a organização de uma Olimpíada, se quase nada é investido na formação de um grupo forte de atletas que possa garantir nossas medalhas. É preciso que se faça um trabalho coletivo, a começar pela valorização das modalidades esportivas em todas as escolas.
Como, por exemplo, fazem os norte-americanos, que desde os alunos de cinco a seis anos já os incentivam a escolher uma modalidade e trabalhar em cima dela. Os melhores ganham bolsas e podem até cursar grandes faculdades. Há incentivo, há planejamento. Enquanto o Brasil não fizer algo parecido, continuaremos colhendo os mesmos pífios resultados. É jogar dinheiro fora e passar longe do quadro de medalhas.

Abraço a todos.
Por: Warley Xaneis.´.



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